Mudança de endereço; e um pouco sobre os objetivos desse blog

Da mudança de endereço

Esse site está se mudando para um novo endereço. Eu vinha já há um certo tempo querendo comprar um domínio, e ficava frustrado porque, apesar do meu nome não ser super comum no Brasil, os domínios que o referiam já tinham sido pegos.

Esses dias, futucando em nomes de domínios, acabei encontrando um endereço que me agradou. Comprei o domínio, e agora estou aos poucos aprendendo (porque nunca o fizera) comofas pra que tudo funcione.

O novo domínio será o seguinte: gamboa.zone

Já dá pra clicar e ver que redireciona pra cá. Por um tempo, provavelmente vai ficar assim, até eu resolver migrar tudo (aí deve mudar bastante, porque meu objetivo não é mais usar Jekyll).

Dos objetivos desse blog

Uma das razões pelas quais eu resolvi que queria comprar um domínio foi a minha frustração com essas páginas estáticas do Github. Elas são muito boas para eu escrever o que eu penso, mas elas não me permitem receber comentários. Se eu quero comentários, eu ou preciso incluir um desses “Disqus” da vida (o que eu me recusaria a fazer, já que o disqus entrega de bandeja pra Google e Facebook quem quer que entre no site ou forço as pessoas logarem no Github e uso um hack pra criar pull requests no meu repositório sempre que alguém comentar ou uso um tal de StaticmanApp, que não me agradou tampouco… (apesar de que cogitei a última opção só porque o criador é um brasileiro)

Ter comentários é interessante porque eu queria começar a escrever mais nesse blog: um dos outros objetivos da mudança de domínio é a idéia de começar a expressar mais a minha opinião sobre o que ocorre na cidade de Guaíba. Guaíba é uma cidade de 100k habitantes, o mesmo tamanho de Kaiserslautern1. A cidade aparentemente vem ganhando um pouco mais de “proeminência” desde que se tornou turística, com a (há décadas demandada pela população) barca, que, apesar de cara2, traz pessoas da capital para visitar o lugar, as quais gastam dinheiro na cidade e movimentam a economia local. Com o turismo, a cidade agora vem investindo em outras atrações, e na manutenção da “beleza” da cidade (pelo menos das áreas turísticas), o que mantém os turistas entretidos gastando.

É claro que essa historinha é “o lado bom” da cidade. Como todo lugar, a cidade tem seus problemas. Mas, talvez por estar longe, eu acredito que ela é um bom lugar pra eu dedicar meu tempo livre. Eu acho que tem muita gente boa (boa no sentido de “boa no que faz”) na cidade, que acaba saindo de lá pra fazer a vida em outro lugar. Meu objetivo é meio que simplesmente começar a falar sobre a cidade, e, aí, talvez, com sorte, algumas dessas pessoas terão um interessante forum onde discutir sobre os problemas e encontrar algumas soluções. Eu sinto que é um objetivo meio “sonhador”, mas, bem, vejamos o que ocorre…

Notas de rodapé

  1. De fato, a similaridade de números é surpreendente: a população de Guaíba era de 99186 habitantes de acordo com o senso do IBGE de 2016; e a de Kaiserslautern era de 99845 pessoas em 2018. 

  2. O causo da barca (o catamarã) é beeeem complicado. Quando a Ponte do Guaíba foi construída, 60+ anos atrás, eliminou-se a barca, com o argumento de que ela não era mais necessária, já que agora era possível que ônibus cruzassem a ponte. Não sei se em algum momento a população esteve contenta com a situação; mas desde que eu me conheço por gente sempre se reclama que a Expresso Rio Guaíba (a empresa que faz a travessia por ônibus) é cara, extremamente ineficiente, e que os tempos da barca eram melhores. Pois bem, por muitas vezes a câmara dos vereadores de Guaíba “quis” trazer a barca de volta, mas por politicagens imensas da cidade, os vereadores sempre impuseram condições absurdas à barca que tornariam a idéia financeiramente inviável (tenho que buscar melhor os detalhes disso, ou alguém mo poderia dizer). Por fim, trouxeram a barca de volta, com preços e horários piores do que os da Expresso Rio Guaíba, o que não beneficia aos que realmente precisam do serviço para chegar a PoA, mas pelo menos traz o turismo, como eu ía dizendo no texto principal.